quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Contos

Como é de costume, sempre que vc esta em uma roda a beira de uam fogueira, ou quando vai dormir na casa de amigos, durante a madrugada sempre tem aquela figura que fala em histórias de fantasma, vampiro, que diz escutar alguma coisa vindo da sala ou qualquer outro lugar para assustar os amigos, e no final sem que todos notem, começa uma sessão de contos de terror, um querendo assustar mais ao outro, então vamos ver alguns contos que podem ser ditos em rodas ...

O CAVALEIRO SEM CABEÇA

Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar  pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral"  conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.  
O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça,  em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha. 
Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.
Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha  disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria. 
(Imagem e texto retirados da Coleção "Mistérios do Desconhecido" da Ed. Abril..)

A MENSAGEIRA DA MORTE

Dizem que nas ruínas do Castelo de Berry Pomeroy, no sul da Inglaterra, existem vários fantasmas, entre eles o de uma bela jovem, condenada por sua própria crueldade. Chamava-se Margaret, filha de um dos primeiros Barões de Pomeroy. A jovem ficou grávida do próprio pai e estrangulou a criança ao nascer. Depois de morta, alega-se que seu fantasma pressagiava a morte de um Pomeroy ou de criados da casa. 
Entre os muito que dizem tê-la visto está Sir. Walter Farquhar, um eminente médico do final do século XVIII. Estava ele no Castelo cuidando da mulher enferma do administrador da família, quando viu de repente uma jovem belíssima parada á sua frente. Ela se virou e sumiu pelo corredor, em direção à escada. Ele a viu claramente, iluminada pela luz que vinha de um vitral, antes que desaparecesse num dos aposentos do andar superior.
No dia seguinte, Sir. Walter perguntou ao administrador quem era a bela jovem que havia visto. Para imensa surpresa do médico, o homem se pôs a chorar, dizendo que a visita signifocava que sua mulher estava à morte. Aí contou que Margaret assassinara seu bebê no cômodo logo acima e que desde sua morte começara a anunciar as mortes no Castelo; ela já anunciara a do filho do administrador. O médico garantiu-lhe que sua mulher estava se recuperando e que não fazia sentido tal história. O homem ficou muito nervoso e mesmo com a certeza do médico de que ela estava fora de perigo, ela calmamente morreu na manhã seguinte.
(Imagem e texto retirados da Coleção "Mistérios do Desconhecido" da Ed. Abril.)

O HOLANDÊS VOADOR

Na noite do dia 11 de julho de 1881, perto da Costa de Melbourne na Austrália, os vigias do castelo de proa do  HMS Inconstant anunciaram a aproximação de um barco a bombordo. Todos os 13 tripulantes, dentre eles os Oficiais foram até às amuradas para ver o recém-chegado.  De acordo com os diários de bordo de dois aspirantes reais que estavam a bordo, o príncipe George (depois Rei George V) da Inglaterra e seu irmão, príncipe Albert Victor, emanava do barco uma "estranha luminosidade vermelha como a de um navio fantasma todo iluminado". Seus "mastros, vergas e velas sobressaíam nitidamente". Todavia, instantes depois, "não havia nenhum vestígio de algum barco de verdade".  
As testemunhas achavam que haviam visto o Holandês Voador, o lendário navio fantasma que aterrorizou marinheiros durante séculos. A Lenda seria algo assim: apesar de todas as súplicas de sua tripulação, um Capitão Holandês insistiu em  atravessar o Cabo Horn (próximo ao Estreito de Drake) em meio a violente tempestade. Então o Espírito Santo apareceu, mas o satânico Capitão disparou sua pistola e amaldiçoou o Senhor. Por sua blasfêmia, Deus lhe rendeu uma maldição, o barco foi condenado a navegar por toda a eternidade, sem nunca poder parar em um porto. Desde então, os marinheiros dizem que um encontro com o Holandês Voador é um prenúncio de desastre.
Assim foi para o HMS Inconstant. Os diários dos membros da família real registram que mais tarde, naquela mesma manhã, um  desventurado vigia caiu da trave do mastro principal e ficou "inteiramente despedaçado". E, ao chegar ao porto de destino, o Almirante do barco foi acometido de uma doença fatal. Mera coincidência ou será a Maldição do Holandês Voador?
(Imagem e texto retirados da Coleção "Mistérios do Desconhecido" da Ed. Abril..)

CASA MAL ASSOMBRADA


O ano era 1944. Carlos que antes morava em Itaperuna - RJ, iria se mudar para Natividade, RJ. Estava a procura de uma casa e depois de algumas visitas, encontrou uma que seria ideal para acomodar sua família. Ao sair da casa, os vizinhos o alertaram de que ela era mal assombrada pelo espírito do antigo morador conhecido como "Manoel Açougueiro". Carlos que era metido a valentão ignorou os avisos dos futuros vizinhos e a família mudou-se na semana seguinte.

http://1.bp.blogspot.com/_7OI4T16rT-E/SiAmMh20GiI/AAAAAAAABUQ/x5oGl8nRnzY/s400/casa.jpgDepois de um mês instalados, a mãe e os filhos começaram a ouvir todas as noites, sem falta, às 22:00 horas em ponto, batidas na porta. Quando iam atender, não havia ninguém e o portão ficava sempre trancado com cadeado. Não havia tempo suficiente para alguém bater e pular o muro sem que ninguém percebesse. Carlos que sempre chegava após às 22:00 horas, não acreditava em tal estória.

Porém um dia, Carlos chegara mais cedo em casa e novamente às 22:00 horas bateram na porta. Carlos correu até a porta e não vendo ninguém por perto, gritou aos quatro cantos:

- "Manoel, é você? Se for você mesmo, apareça."

Para espanto de todos, nesta noite, à meia-noite o neném acordou chorando e Carlos ao entrar no quarto viu um cachorro branco dentro do berço. Ninguém na casa via o tal cachorro, mas Carlos insistia em tentar bater no cachorro com um cinto e acabava por acertar o bebê.

Apesar de toda a confusão da noite, Carlos ainda duvidava de que havia um fantasma na casa. No fim de semana, na sexta-feira, Carlos voltou a gritar aos quatro cantos da casa, fazendo dessa vez, um desafio ao tal fantasma.

- "Se tiver alguém aqui mesmo, que atire essas almofadas que estão na sala para o outro quarto."

De madrugada o filho mais velho da família, que também se chamava Carlos, acordou desesperado gritando que alguém havia atirado almofadas em sua cabeça enquanto dormia.
Carlos no dia seguinte, procurou o Monsenhor que providenciou a celebração de uma missa em intenção a alma de "Manoel, o Açougueiro". Desde aquela data, nunca mais ninguém ouviu batidas na porta da casa às 22:00 horas.
(texto retirado do site assustador.com e imagem do google)

A ENFERMEIRA MISTERIOSA

Todos os dias a conversa no vestiário era a mesma... a tal enfermeira que aparecia a noite para cuidar dos doentes. Eu ria muito e sempre desacreditei nesta estória, achando que isto era mais um dos "causos" que se contam no hospital. As vezes na minha visita diária aos doentes, algum paciente falava como era meiga e prestativa aquela enfermeira idosa que passou a noite lá. Achava meio estranho, pois não tínhamos nenhuma funcionária com a descrição dada pelos pacientes, mas até aí, a noite todos os gatos são pardos, pensava eu.

Um dia, no mesmo vestiário, exclamei aos quatro ventos: "eu não acredito! Se tiver esta tal enfermeira só vou acreditar nela se ela aparecer na minha frente"... e fui para casa.

Pela manhã, adentrei a enfermaria, brincando com a colega que estava atrás do balcão do posto de enfermagem, usando aquela toquinha tradicional (que hoje já não usamos mais), mas a mesma não falava nada comigo. Brinquei novamente: "o colega! tá dormindo!... vamos acordando, já cheguei para render o plantão"... mas nada dela conversar comigo. De repente minha colega saiu do quarto e me respondeu:

Você está maluca? Tá falando sozinha? eu respondi convicta:

Eu não é a colega que deu plantão com você?

Que colega? Quem me dera tivesse alguém para me ajudar?

A que... (apontei para um balcão vazio)... estava.... ali! respondi espantada.

Depois você diz que dormiu bem...deve ser a enfermeira fantasma. riu a mesma.

Bom, que ela estava lá, estava, juro!... Se foi a enfermeira fantasma, ela deve ter perdido o horário de sair para me esperar, teimosa, quis me mostrar que ela existia sim!
(texto retirado do site assustador.com e imagem do google)


Psicografado por Schwanz

Um comentário:

  1. Muito Legal o Blog de Vcs, tem bastante histórias interessantes aqui!!!!

    Sucesso!!!

    Bjos
    Kellyn XD

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