Enquanto alguns cientistas acreditam que o universo terminará em um novo Big Bang, outros acham que o cosmos apenas sucumbirá com o passar do tempo. Agora, a teoria do Big Rip está fazendo com que físicos quebrem a cabeça com a possibilidade de que o universo comece a se rasgar em pedaços.
Como isso pode acontecer?
Grande parte dos especialistas acredita que a quantidade de matéria no universo fará com que a expansão dele desacelere – ou que o cosmos se contraia novamente a um só ponto, o que causaria o suposto novo Big Bang. Mas, se existir energia escura (forma hipotética de energia distribuída pelo espaço) o suficiente no universo, ele poderia continuar expandindo eternamente, ocasionando o Big Rip. O que seria bastante provável, já que os cientistas acreditam que a energia escura compõe cerca de 70% do universo.De acordo com a teoria, a taxa de expansão do universo deve aumentar com o tempo. É como um carro descendo uma ladeira em alta velocidade, sem qualquer freio. Ou seja: em algum ponto no futuro, a expansão causaria a separação das galáxias e, junto com elas, planetas e até mesmo os átomos, individualmente. Essa separação deixaria o universo completamente desestruturado.
O que sabemos até agora?
Para que o Big Rip aconteça, é preciso um tipo especifico de energia escura, chamada de phantom energy, ou energia fantasma. Esse tipo de energia está presente quando a razão de pressão da energia escura para a densidade de energia é menor do que -1, o que significa que a pressão da energia escura é maior do que a sua densidade de energia. Isso permitiria a expansão desenfreada do universo, até que ele se rasgue em partes.A teoria do Big Rip começou a ganhar notoriedade em 2003, quando Robert Caldwell, professor de Física e Astronomia do Dartmouth College publicou um artigo sobre aquilo que ele imaginava para o futuro do universo.
Psicografado por Schwanz
Fonte; io9 IIIwhillyardPhantom Energy and Cosmic Doomsday
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