10. CIRURGIA: CRUEL, SUJA E TERRIVELMENTE DOLOROSA
Os cirurgiões da época tinham pouquíssimo conhecimento sobre a anatomia humana,
sobre antissépticos, que fizessem com que as feridas não infeccionassem, e sobre
anestésicos.
Não era agradável ser um paciente nessas horas, mas não havia muita
escolha. Para se livrar da dor, você era submetido a mais dor. Na maioria dos
casos, monges se tornavam cirurgiões, já que eles tinham acesso à literatura
sobre medicina. No entanto, em 1215, o Papa pediu para que eles não fizessem
mais o trabalho. A tarefa sobrou para fazendeiros que tinham experiência
tratando animais.
9. “DWALE”: UM ANESTÉSICO CRUEL QUE PODIA SER FATAL
A cirurgia na idade média era usada somente em casos de vida ou morte. Uma razão
é que não havia anestésico “confiável” que pudesse aliviar a dor enorme de um
procedimento cirúrgico. Algumas poções usadas para amortecer o paciente ou
induzir o sono podiam ser letais. Um dos exemplos é o Dwale, uma mistura de suco
de alho, suco de cicuta, ópio, vinagre e vinho que era dado ao paciente antes de
uma cirurgia. O suco de cicuta sozinho poderia ser fatal – ele é tão forte como
anestésico que o paciente para de respirar.
8. FEITIÇOS: RITUAIS PAGÃOS OU PENITÊNCIA RELIGIOSA COMO FORMA DE CURA
Tratamentos medievais, normalmente, eram uma mistura de fatos científicos,
crenças pagãs e imposições religiosas. Um exemplo é que, quando alguém contraía
a peste bubônica, era determinado que ele passasse por um período de penitência,
se confessando com um padre. Como a doença era vista como um castigo de Deus, se
o paciente admitisse seus pecados, talvez sua vida fosse poupada.
7. CIRURGIA DE CATARATA: DOLORIDO E RARAMENTE SALVAVA O OLHO DO PACIENTE
Uma operação de catarata incluía a inserção de uma faca ou de uma agulha pela
córnea, forçando as lentes do olho até o fundo do órgão. Posteriormente, uma
seringa era usada para extrair por sucção a catarata.
6. BEXIGA BLOQUEADA: UM CATETER DE METAL INSERIDO DIRETAMENTE NA BEXIGA
O bloqueio da bexiga, devido à sífilis ou a outras doenças venéreas, era comum
na época, já que não havia antibiótico.
O cateter urinário (um tubo de metal
inserido através da uretra até a bexiga) começou a ser usado em meados de 1300.
Quando o tubo não conseguia passar pela uretra, outros aparelhos eram usados –
provavelmente apresentando um risco tão grande quanto o da própria doença.
5. CIRURGIÕES EM CAMPOS DE BATALHA: PUXAR FLECHAS NÃO É UM TRABALHO FÁCIL
Como remover flechas dos corpos de soldados? Normalmente a ponta da flecha
ficava dentro do corpo do soldado, enquanto só era possível tirar o cabo. Esse
problema foi “resolvido” com a colher de flecha, que era inserida na ferida
causada pelo disparo e “pescava” a ponta da flecha.
4. SANGRIA: A CURA PARA QUASE QUALQUER DOENÇA
Os médicos da idade média achavam que praticamente todas as doenças eram
causadas por excesso de líquido no corpo. Então a solução era tirar o sangue dos
pacientes. Havia dois métodos “principais”. O primeiro usava sanguessugas para
tirar o sangue. O bicho era colocado sobre o local e sugava uma boa quantidade
do líquido. O outro era um tradicional corte na veia, normalmente no braço.
3. PARTO: MULHERES, QUANDO GRÁVIDAS, ERAM PREPARADAS PARA A PRÓPRIA MORTE
Dar a luz na idade média era tão mortal que a Igreja pedia que as grávidas se
preparassem para morrer. E teve uma época em que parteiras mais experientes
foram perseguidas como bruxas, já que usavam métodos para aliviar a dor de suas
pacientes. Quando um bebê estava morto no útero, uma faca era usada para que ele
fosse desmembrado ainda na barriga da mãe, para facilitar a “retirada” do feto.
2. CLYSTERS: UM MÉTODO MEDIEVAL USADO PARA INJETAR REMÉDIOS… PELO ÂNUS
O “clyster” era uma versão medieval do supositório, um aparelho que injetava
fluidos no corpo através do ânus. Era um cano ligado a um recipiente. O cano ia
“lá” enquanto, no recipiente, estava o remédio.
1. HEMORRÓIDAS: A AGONIA ANAL TRATADA COM FERRO QUENTE
Você leu direito. O tratamento para hemorróidas era queimá-las com ferro quente.
Há até uma história sobre um monge que, sofrendo com suas hemorróidas enquanto
trabalhava no jardim, sentou se em uma pedra que, milagrosamente, o curou do
problema.
A pedra existe até hoje, com a marca das hemorróidas do monge, e é
visitada por muitos que esperam curar seu “problema” até hoje
Psicografado por Schwanz
Psicografado por Schwanz
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